Foram anunciados na quinta-feira (16) os vencedores de todas as categorias e eixos do Prêmio ODS Pacto Global, iniciativa da Rede Brasil do Pacto Global para sensibilizar mais empresas, profissionais e a academia a atuar em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Dos 800 projetos inscritos e 36 finalistas, 13 — cinco grandes empresas, quatro pequenas e médias empresas (PME), três instituições de ensino e um jovem profissional — receberam o prêmio em cerimônia na Casa Natura, em São Paulo. A CPFL Energia foi vencedora no eixo “Planeta”.
A fim de contribuir para a construção de uma visão de longo prazo que seja voltada para uma economia de baixo carbono, a empresa criou a iniciativa Living Lab, uma plataforma para testes de soluções tecnológicas em ambiente real, onde podem ser aplicados conceitos integrados com clientes – sejam eles residenciais, comerciais ou industriais.
O projeto foi implementado na região de Barão Geraldo, em Campinas (SP), que tem cerca de 50 mil habitantes e situa-se próxima ao campus da Universidade de Campinas (Unicamp), que atuou como parceira da iniciativa. Lá foi testado o impacto gerado pela utilização de novas tecnologias em mobilidade elétrica; instalação de painéis fotovoltaicos para captação de energia solar; implantação e monitoramento de sistemas de armazenamento energético; aplicação de tomadas e medidores para incentivar o consumo inteligente; e o Smart Campus, que levou essas tecnologias ao campus da Unicamp.
Resultado – Ao planejar, implementar e monitorar os impactos dessas novas tecnologias em um ambiente controlado e isolado, a CPFL teve condições de acompanhar os resultados obtidos, antecipar as possíveis adequações necessárias, minimizar riscos e maximizar as oportunidades de utilização dessas inovações. Equipes técnicas da empresa analisam mensalmente os resultados do Living Lab, possibilitando a construção de um retrato mais fiel do que seria a rede elétrica em uma economia de baixo uso de carbono, com a utilização de tecnologias que ainda são emergentes no Brasil. A iniciativa também acaba contribuindo para o desenvolvimento de tais inovações no país, incentivando a indústria nacional, a produção de patentes e de estudos acadêmicos, e o aprimoramento regulatório.
Todos os casos finalistas de grandes empresas e PMEs passaram a fazer parte do Banco de Boas Práticas, área criada no novo site da Rede Brasil.
Fonte: ONU Brasil