Polos e parques de alta tecnologia: uma alternativa?

Artigo dos pesquisadores Rogério Bezerra da Silva e Renato Dagnino, do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT) da Unicamp, publicado na revista Planejamento e Políticas Públicas, em julho de 2009.

Oracle, uma das empresas com sede no Vale do Silício, um modelos de polo de alto tecnologia mais conhecidos do mundo. Crédito: Pixabay

Os autores avaliam as políticas públicas de Polos e Parques de Alta Tecnologia (PATs) no Brasil, cujos processos de elaboração iniciaram-se em fins dos anos de 1970. Para isto, utilizam o Enfoque de Análise de Políticas (EAn). Este enfoque não exige apenas a comparação entre os objetivos da política e os resultados logrados com sua implementação. Ele busca explicar as falhas na consecução dos objetivos a partir do exame do seu momento de formulação. Isto é, do processo decisório, dos projetos políticos e dos modelos cognitivos dos atores com esta envolvidos. Atenção especial é dada à política pública do Polo e Parque de Alta Tecnologia de Campinas (PATC), por ser considerada por muitos como bem-sucedida. A análise realizada aponta que após três décadas do início destas políticas os seus resultados têm sido bastante modestos e os explica pelo fato destas terem sido emulações de experiências similares ocorridas em países de capitalismo avançado por iniciativa de integrantes da comunidade de pesquisa nacional.

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