Campinas: de pouso à margem do Caminho do Ouro à lugar mundial

Estação da Cia. Paulista e Av. Andrade Neves – década de 1920.

Em artigo publicado na revista Geografar, o pesquisador Rafael Roxo dos Santos analisa os diferentes períodos de modernização da cidade de Campinas. A partir da categoria formação sócio espacial, ele busca compreender como se deu a gênese da cidade e como seu processo de estruturação urbana, em diferentes fases, esteve atrelado à sucessão dos períodos econômicos. A continuidade de formas de produção arcaicas no interior dos períodos históricos é a condição da formação nacional. Nesse processo, a materialização da estrutura e das forças produtivas mediadas pelo Estado, conduziu a períodos de relativa estabilidade, no entanto, o acúmulo de contradições seriam a condição para ocorrência de rupturas que inauguram os novos períodos. A instalação do período (meio) técnico-científico-informacional, produto do processo combinado industrialização-urbanização, condiciona a produção do espaço urbano-metropolitano, em diversas escalas. Desde o final dos anos 1980, com a abertura econômica e a reestruturação urbano-industrial, intensificaram-se as contradições que são a condição para o novo período em formação.

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