Um modelo para análise qualitativa de cidades inteligentes na América Latina

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Engenharia Urbana, Escola Politécnica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2017

Dissertação de Mestrado de Andrea K. Scremin Aquilino apresentada ao Programa de Engenharia Urbana, Escola Politécnica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Mestre em Engenharia Urbana. Orientadora: Prof. Angela Maria Gabriella Rossi. D. Sc.

Com a crescente tendência mundial de urbanização junto à deterioração do meio urbano na América Latina (AL), tem-se levantado a preocupação pelos sérios problemas e a falta de sustentabilidade que enfrentam as cidades latino-americanas. Em paralelo, as cidades estão passando por um processo de transformação influenciado por um novo fenômeno urbano conhecido como Cidades Inteligentes (CI), o qual vincula o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) ao planejamento e à gestão urbana, gerando soluções em tempo real, otimização dos recursos, mudanças na governança e engajamento social. Neste sentido, destaca-se a adoção do modelo de CI em cidades da AL como estratégia de desenvolvimento urbano. Com o objetivo de refletir sobre o processo de transformação a CI nas América Latina, selecionaram-se como estudo de casos as cidades de Buenos Aires, Rio de Janeiro e Santiago do Chile, que nos últimos anos adotaram ações relacionadas ao modelo de CI. Como metodologia, este trabalho estudou o contexto do modelo de CI aplicado através de um método de análises proposto, que reuniu as experiências transformadoras e as ações vinculadas com a gestão e o controle da problemática urbana. Dada a ampla abrangência de informação abordada, o trabalho limitou-se ao estudo da problemática urbana de índole operacional associada diretamente ao funcionamento dos sistemas e dos serviços públicos urbanos de responsabilidade direta e exclusiva do governo local de cada cidade, excluindo aqueles administrados através de contratos de concessão. Confirmou-se a adoção do modelo de CI por cada cidade junto ao traçado de estratégias direcionadas ao melhoramento da gestão e controle urbano, sendo reconhecidas como Cidades Inteligentes Emergentes pelo enorme potencial para se desenvolverem inteligentemente.

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