Impactos da produção habitacional social estatal e de mercado sobre a estrutura urbana e sustentabilidade de Campinas

Foto: Bruno Peres/Min. Cidades. Unidades, 2016 habitacionais do Parque Jardim São Paulo, entregues pelo programa Minha Casa Minha Vida.

Artigo dos pesquisadores Edson Leite Ribeiro, Professor Doutor, Secretaria Nacional da Habitação – MDR/UNIEURO, Brasil e José Augusto Ribeiro da Silveira
Professor Doutor, Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Brasil, no qual eles avaliam o impacto dos programas estatais de habitação social, no recorte temporal entre 1965 e 2014, na estrutura e no funcionamento da cidade e Região Metropolitana de Campinas – SP. Tomando-se como parâmetro de análise o impacto sobre a dispersão e a segregação espacial e social e a sustentabilidade urbana no contexto do território estudado, verificou-se que o impacto da produção de habitação social foi mais intenso no período do Sistema Financeiro da Habitação e do Minha Casa, Minha Vida, notadamente do primeiro, embora o último tenha impactado a setorização de áreas de baixa renda e transposição municipal da habitação, pelas suas características de operação e financiamento. Contudo, verificou-se que o impacto sobre a dispersão urbana e a (in) sustentabilidade urbana foi bem maior na produção especulativa da habitação, notadamente na modalidade de condomínios e loteamentos fechados extra-urbanos, por se caracterizarem por ocupações de baixa densidade e sem diversidade e complementaridade de usos, enquanto os conjuntos habitacionais sociais tendem à densificação e à miscigenação de usos complementares ao uso habitacional, gerando acessibilidades locais e viabilizando melhor sistemas coletivos e não motorizados de deslocamentos.

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