A água tem lugar na cidade?

Estudo de uma microbacia hidrográfica urbanizada em Campinas (SP). Artigo traz resultados de pesquisa realizada na PUC-Campinas

Córrego do Laranja, em Campinas. Crédito: Laura Bueno
Artigo das pesquisadoras Laura Machado de Mello Bueno, Taís Economides Gallina e Simone Bandeira de Souza, da PUC-Campinas, publicado esse ano na Revista Territorialidades.
A necessidade de remoção de moradias é vista como obstáculo para a recuperação ambiental urbana. Nossa pergunta de partida é: o que aconteceu com os locais
onde ocorreu remoção para conjuntos do Programa “Minha Casa Minha Vida” de parte dos moradores afetados por situações de risco? Durante a pesquisa, deparamos com a dissociação entre recuperação e remoção. Na cidade de Campinas, o programa
possibilitou à prefeitura promover remoções em áreas de risco. Neste artigo, apresentamos o caso de uma área pública ocupada por favela, parcialmente removida. O assentamento original localiza-se em uma bacia hidrográfica urbanizada, do Córrego do Laranja, paralelo à Rodovia Anhanguera, importante eixo viário regional. Em 2013, famílias foram removidas para o Conjunto Residencial Sirius; outras foram deslocadas, em 2015, com o auxílio-aluguel para construção do Bus Rapid Transit. Ao longo deste estudo, fizemos o levantamento dos projetos de parcelamento originais, realizamos visitas e análises dos locais e os cotejamos com planos municipais. O objetivo foi conhecer as ações posteriores à remoção e verificar seu planejamento. A fim de desenvolver pesquisas prospectivas que
busquem sustentabilidade urbana e justiça social, propomos ao final intervenções a partir de ações planejadas para uma sub-bacia hidrográfica.
Leia o artigo completo nesse link.